Na última sexta-feira, 24 de maio, um professor acusado de cyberbullying e armazenamento de pornografia infantil em Toledo foi liberado da prisão. A decisão foi tomada pela 2ª Vara Criminal de Toledo, que concedeu liberdade provisória com a condição de uso de tornozeleira eletrônica.
O inquérito policial está em andamento na 20ª Subdivisão Policial de Toledo e tem prazo para ser concluído. O professor foi preso no dia 22 de maio com material pornográfico infantil e permaneceu detido por dois dias.
Conforme as informações, o Ministério Público do Paraná (MPPR) pediu a conversão da prisão em flagrante para prisão preventiva, mas o pedido foi negado. A Polícia Civil também solicitou que a prisão do professor fosse mantida, mas a juíza argumentou que, apesar da gravidade dos fatos, as alterações legislativas não permitiam a prisão preventiva, já que o crime tem pena máxima de quatro anos e o réu é primário.
Nas redes sociais, circulam rumores de que o professor teria voltado ao trabalho, mas essas informações ainda não foram confirmadas oficialmente.
O caso
O professor foi preso no último dia 22, após denúncias de cyberbullying e armazenamento de pornografia infantil. Ele trabalhava em escolas públicas e particulares em Toledo e Marechal Cândido Rondon. Diversos itens foram apreendidos em sua casa, incluindo notebooks e pendrives com conteúdos pornográficos envolvendo crianças e adolescentes.
As investigações continuam para determinar se ele distribuía ou comercializava esse material.
O professor já havia sido investigado por crimes similares em 2019.